quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Afamar em: 7 livros que todo empreendedor deveria ler


A leitura é fundamental para aprender um assunto novo ou, então, para adquirir uma nova perspectiva sobre um assunto nem tão novo assim. Por isso, selecionamos sete livros que todo empreendedor – iniciante ou não – deveria ler.
Alguns são mais específicos, outros são mais gerais, mas todos buscam ajudá-lo a alcançar o sucesso tanto na vida pessoal quanto na vida profissional. Dá uma olhada:

1. Como fazer amigos e influenciar pessoas: o guia clássico e definitivo para se relacionar com pessoas, de Dale Carnegie.

Esse livro é um verdadeiro clássico. Mais de setenta anos depois de sua primeira edição, depois de vender 50 milhões de cópias, ele continua sendo o go to quando o assunto é relacionamentos, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Nele, Carnegie dá conselhos, assim como ensina técnicas e métodos, para que você alcance seus objetivos.

2. Pai rico, pai pobre: o que os ricos ensinam aos seus filhos sobre dinheiro, de Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter.

Outro clássico, esse livro parte do princípio que muitos dos problemas comuns da vida podem ser resolvidos com maior inteligência financeira. Afinal, você é o responsável pelo destino do dinheiro que chega às suas mãos.
Todo dia, você toma uma decisão. E isso determina a sua realidade. Kiyosaki propõe que nos eduquemos. E isso pode – e deve – ser ensinado aos nossos filhos.

3. O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, de Charles Duhigg.

Entender como os hábitos funcionam pode ajudá-lo a parar de fumar, começar a se exercitar regularmente, criar empresas revolucionárias ou ter uma sacada genial. Para demonstrar sua teoria, Duhigg faz vários estudos de caso: da Target à Starbucks.
Por meio desses mesmos estudos de caso, Duhigg busca ensiná-lo como fazer mudanças essenciais na sua vida pessoal e profissional. Ou seja, como re-educar seu cérebro.

4. Rápido e devagar: duas formas de pensar, de Daniel Kahneman.

Nós tomamos decisões baseadas em duas formas de pensar: rápido e devagar. A primeira representa o intuitivo e o emocional, já a segunda representa o ponderado e o lógico.
Kahneman, laureado com o Prêmio Nobel de Economia, defende que devemos compreender o funcionamento das duas para ajudar em nossas decisões pessoais e profissionais. E, nesse livro, ele vai ajudá-lo a fazer isso.

5. A única coisa: o foco pode trazer resultados extraordinários para sua vida, de Gary Keller e Jay Papasan.

O problema que muitas pessoas enfrentam, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, é que eles não focam. Ou, ainda, as pessoas não focam no que é verdadeiramente importante.
Além de explicar por que você não está conseguindo todos os resultados que gostaria, Papasan dá conselhos e dicas para melhorar o seu desempenho.

6. De zero a um: o que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício, de Peter Thiel e Blake Masters.

Co-escrito pelo criador do paypal, Peter Thiel, esse livro oferece insights interessantíssimos sobre o mundo dos negócios, sobre inovação e empreendedorismo vindo de alguém que está inserido no meio.
Thiel apresenta uma visão otimista do futuro do progresso baseado em uma maneira diferente de pensar: ele não dá respostas. Ao contrário, incentiva a questionar.

7. Mindset: a nova psicologia do sucesso, de Carol Dweck.

Nossa última sugestão da lista é um livro recomendado pelo próprio Bill Gates. Resultado de vinte anos de pesquisa da psicóloga americana Carol Dweck, esse livro busca explicar por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não.
Segundo a autora, a forma como encaramos a vida– o nosso mindset – é fundamental para esse resultado. E ela dá bastante exemplos para provar sua teoria. Dweck, porém, não acredita que somos presos ao nosso mindset, dando dicas para mudá-lo para melhor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

5 dicas de carreira com Peggy, da série Mad Men


A trajetória de Peggy na série descreve uma bela carreira. De secretária à diretora de criação, Peggy teve que enfrentar preconceitos e dificuldades para chegar até onde chegou. Seu ciclo é feito de maneira incrível e seu sonho de ser a primeira diretora de criação mulher é realizado ao final de sete temporadas.

O que aprendemos com isso? Bom, Peggy nos ensinou algumas lições e resolvemos separar cinco delas para você.

1. Adapte-se


Peggy é a definição de resiliência. Apesar de ser apenas uma secretaria novata, ela consegue usar sua criatividade para se tornar a primeira redatora da agência. Ela teve que passar por bastante drama, injustiças e até sofrer as consequências de uma gravidez inesperada, mas, no final de tudo, ela se desdobrou e se reergueu para conseguir a profissão que queria.

2. Tenha ídolos, mas seja sempre você mesma.


Peggy fala para Don, seu chefe, que quer ter seu cargo um dia. Ela sempre respeitou e se inspirou muito em Don, mas começa a ter dificuldades em se enturmar com seus colegas de trabalho.

Eis então que Peggy recebe o seguinte conselho da esposa e empresária de um comediante: "Você nunca sairá da mesa do canto do escritório até você tratar Don como um igual. E, ninguém vai te falar isso, mas você não pode ser um homem. Nem tente. Seja uma mulher. É poderoso quando feito corretamente." (2x05)

Dessa forma, Peggy percebe que, por mais que tenha essa inspiração em Don, ela deve fazer seu próprio caminho e usar sua individualidade para, assim, atingir seu objetivo.


3. Seja única, destaque-se.


Um momento crucial na vida de Peggy é a campanha do batom Belle Jolie. Quando a agência decide fazer um teste com os batons observando as secretárias os usando, Peggy decide se destacar. Depois que todas já testaram o produto, pega a lixeira e leva de volta aos empresários.

A surpresa é que, ao entregá-los, ela fala "Aqui está sua cesta de beijos" e faz todos ficarem encantados, ganhando assim o cargo de redatora. Afinal, se o público é feminino, faria sentido que uma mulher ajudasse no conteúdo da campanha.

4. Defenda seus colegas de trabalho.


Com o passar das temporadas, Peggy se transforma de uma garota tímida e calada para um mulher decidida e independente. Ela sobe de cargo aos poucos e vai ganhando importância.

Quando um funcionário faz um desenho pejorativo de Joan Holloway, Peggy demite ele na hora. Joey se torna petulante e incrédulo na seriedade de Peggy, mas ela se mantém firme em sua decisão, defendendo a colega.

5. Diga não.


Uma das cenas mais memoráveis de Peggy é quando, no último episódio da terceira temporada, alguns funcionários precisam trabalhar até tarde com o plano de montar uma agência própria. Roger Sterling comenta então que está cansado e pede para Peggy pegar café para ele. O que ela responde?

"Não."

Sem explicação, hesitação ou qualquer defesa. Ela chega a um ponto da carreira que não pode se deixar ser rebaixada e precisa ser levada à sério. A simples resposta de Peggy diz muito como às vezes um "não" pode ser uma frase completa.

Não estamos falando que o "não" tenha que ser usado exacerbadamente, mas é fundamental saber que, às vezes, é necessário.


Fontes:
Business News DailyiNewsBeLeaderly
Imagens: AMC Oficial

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Libras: Como melhorar sua comunicação empresarial

comunicação empresarial

A comunicação refere-se a uma mensagem ser transmitida e, eventualmente, receber uma mensagem em resposta. No entanto, não é sempre que isso acontece. Mensagem e conexões entre pessoas são perdidas, principalmente quando a linguagem é diferente. 

Quem tem alguma deficiência sofre com o sentimento de inadequação. Muitas vezes essas pessoas sofrem discriminação por serem diferentes, e se sentem excluídas da interação social presente entre funcionários

Éden Veloso sofria essas dificuldades por causa de sua surdez e conseguiu transformá-las em inspiração. Ele tinha problemas em se comunicar com supervisores e colegas de trabalho, além de perceber, por meio da leitura labial, que sofria muitas ofensas por parte deles. Por isso, em 2009, resolveu se dedicar a criar materiais para ajudar as empresas a investirem em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). 

Assim, nasceu o Mão Sinais, em Curitiba. O livro com DVD "Aprenda Libras com Rapidez e Eficiência" já vendeu milhares de exemplares e cresceu tanto que Veloso criou uma escola de língua de sinais, que, em 2014, já tinha em torno de cem alunos, dentre os quais apenas um é deficiente auditivo. 

Isso mostra que, enquanto muitos pensavam ser loucura que ele investisse no empreendimento, as pessoas estão mais favoráveis ao aprendizado do que se imaginava. Soluções para essa minoria ainda têm muito pouco investimento, mas é visível o quanto é importante e lucrativo pensar nesse público. 

A solução encontrada por Veloso, na verdade, é muito comum. No Censo Demográfico de 2010, o mais recente feito pelo IBGE, encontramos alguns dados valiosos. Segundo a pesquisa, 27% dos brasileiros com deficiência trabalham por conta própria, percentual maior do que o número no total da população (20,8%). 

Em São Paulo, a Sebrae concluiu que há mais empreendedores entre os deficientes do que entre pessoas sem deficiência. Todos esses números mostram que essa jornada individual parece ser uma forma de escaparem dessas dificuldades de empregabilidade. 

Felizmente, já existem algumas empresas que percebem que precisam incluir mais essa minoria. 

Empresas que têm funcionários com deficientes auditivos, por exemplo, passaram a se beneficiar com essa energia extra de motivação em torno das relações profissionais. Elas conseguiram aumentar tanto a produtividade quanto a união dos funcionários, que se tornaram até mais solidários aos colegas. 

Essas empresas investem em cursos de Libras para todos seus funcionários - ouvintes e surdos - fazendo parcerias com projetos sociais ou instituições como o SESI, aprimorando as relações interpessoais tão importantes para o funcionamento de uma empresa. 

Nós, da Afamar, ficamos orgulhosos com a importância que essas interações vêm ganhando. Acreditamos no potencial de cada um. Acreditamos que investimentos como esse são muito bem-vindos para melhorar o funcionamento e sinergia das empresas, mas, principalmente, das pessoas. 


Fontes e dados: 
Tweets de @Afamar_RHRJ